Indicações e contra-indicações
De modo geral, está contra-indicada a vacinação de gatos doentes, parasitados ou em fase de tratamento com um imunossupressor.
Em regra, todos os gatinhos devem ser submetidos a desparasitação antes da administração da primovacinação. Para além disso, a administração de vacinas modificadas é contra indicada nas fêmeas e gestação, pois existe um risco potencial de induzir - salvo se for demonstrado o contrário - anomalias no feto.
No que diz respeito às indicações da vacinação, deve-se frisar que o interesse do dono em proceder à vacinação do gato deverá ser maior se o tipo de vida do animal incluir saídas para o exterior. Neste caso, o gato está exposto a riscos adicionais de contaminação: contacto com outro gatos ou com objetos infetados. Não se deve, no entanto, considerar que um gato com vida sedentária, em casa dos donos, não corre qualquer risco de contrair doenças infeciosas e que, neste caso, a vacinação é inútil. Na realidade, um gato pode estar exposto a contaminações na residência dos donos, mesmo na ausência de qualquer contacto direto com outro gato, através do contato com objetos contaminados no exterior que são posteriormente trazidos para casa (sola dos sapatos). Para além disso, mesmo um animal que durante um período da sua vida é um gato "que não sai", mais cedo ou mais tarde, acabará por o fazer, quer pela necessidade de uma consulta veterinária, pelo alojamento num gatil ou porque vai de viagem. Sem a proteção conferida pela vacinação, irá frequentar ambientes muito contaminados que o poderão expor a sérios riscos de contaminação.
As informações referentes a toda a envolvente da vacinação (natureza da vacina, modo de inoculação, data de aplicação, vinheta correspondente ao lote da vacina administrada) são registadas no boletim de vacinas que apenas pode ser fornecido por um médico veterinário.