Patudos em Viagem

Garanta a máxima segurança do cão quando o transporta no carro. Analisamos cinco soluções para ajudar a escolher.

Tem um cão e costuma transporta-lo no carro?

Se for solto no habitáculo. o condutor está sujeito a uma coima com valores entre 60 a 600€, além de aumentar o risco de acidente, se o patudo for irrequieto. O código da Estrada não menciona de forma explicita o transporte de animais de estimação: são equiparados a carga. E, como tal, devem ser acomodados de modo a não perturbarem o condutor nem afetarem a sua visibilidade. Também se deve evitar que sejam projetados, em caso de acidente.

Há várias soluções para transportar os animais de estimação. Caso opte por uma caixa, convém que seja adequada ao tamanho do cão. Se for pequena, pode ir no chão do carro, junto ao banco do passageiro ou dos assentos traseiros. Já quando se trata de um cão grande, é preferível viajar em caixas próprias, na bagageira ou, quando o carro o permite, separado do habitáculo por uma rede ou outro dispositivo. Este impedirá a passagem ou uma eventual projeção do animal sobre os passageiros. Há também quem use um arnês que se insere no cinto de segurança do automóvel, um sistema que apenas pode ser usado nos bancos de trás.

Já foram realizados testes de colisão com cinco soluções diferentes, para indicar a que melhor protege o seu amigo de quatro patas. Mas não se assuste: nenhum animal sofreu durante a realização dos testes. Nas situações mais perigosas, recorreram a um "boneco" que simula o tamanho e o peso de um cão verdadeiro.

  • Caixa de metal para maior proteção:

Para encontrar a melhor forma de transportar um cão no automóvel, realizaram vários testes. Nas cinco alternativas disponíveis, avaliaram a segurança, se são adaptadas ao animal, a utilização e a limpeza e manutenção.

Garantir o transporte seguro de pessoas e animais no automóvel foi o principal motivo deste teste. Para tal, instalaram cada sistema seguindo as instruções do fabricante e colocaram o cão fictício no mesmo. Este pesava cerca de 19 kg, o equivalente a um animal de estatura média. Para aferir a segurança, realizaram um teste de colisão frontal a uma velocidade de 50 km por hora. A sequência de movimentos foi filmada, para poderem analisar se o cão continuava seguro após o impacto. Realizaram ainda uma prova de condução, para verificar se os sistemas protegiam bem os animais quando são efetuadas certas manobras. Para tal, com uma velocidade máxima de 80 km por hora, efetuaram curvas e travagens bruscas e conduziram numa estrada acidentada. O que se passava dentro do carro com o boneco foi filmado, para analisarem se o sistema que o prendia era eficaz e o mantinha seguro. Para avaliar o arnês, realizaram um teste que permitiu verificar a carga necessária para o mesmo ficar danificado.

A caixa de metal, instalada na bagageira, foi a que melhor garantiu a segurança do cão e dos ocupantes do veículo. Já a jaula, a caixa em tecido e o arnês são as piores soluções. A primeira destrói-se com facilidade, e o animal pode magoar-se nas barras de metal que se soltam. A caixa em tecido deixa o patudo sujeito a bater nas laterais da bagageira ou a ser projetado contra os ocupantes do veículo. Numa colisão, o arnês não prende o cão com força suficiente para o impedir de ser projetado contra os bancos.

  • Confortáveis para o cão:

O cão tem de viajar protegido, mas convém que também esteja confortável e que a solução adotada se adapte às suas características. Para tal, analisaram vários pontos. Foi o caso da localização e do tamanho da porta, que deve facilitar a entrada e a saída do patudo, mesmo numa emergência. Verificaram ainda se as caixas deslizam com muita facilidade na bagageira e se têm arestas ou partes que possam magoar o animal, assim como a ventilação, o espaço para o cão e a robustez, entre outros critérios.

Todas as soluções de transporte se revelaram adequadas e confortáveis. Contudo, a caixa plástica e a jaula foram as que apresentaram classificações um pouco mais baixas, embora positivas.

Certifique-se de que o cão se sente confortável com a solução escolhida para o transporte.

  • Fáceis de usar:

Instalar a caixa com facilidade, prendê-la e garantir a sua firmeza é importante. Neste ponto, as instruções são essenciais, pelo que devem ser claras e completas. Mas também convém que a caixa não ocupe demasiado espaço ou seja muito intrusiva, de modo a impedir a visibilidade para a retaguarda, por exemplo. No caso do arnês, é importante que seja simples de colocar no animal e de prender ao cinto de segurança do automóvel.

Nenhum dos sistemas analisados colocou problemas de maior a este nível. Contudo, tanto a caixa de tecido como a jaula apresentaram uma avaliação um pouco mais baixa.

  • Limpeza nem sempre fácil:

Convém poder limpar com facilidade a solução escolhida. Por outro lado, é importante impedir a sujidade de sair para a bagageira ou para os bancos.

A jaula apresentou os piores resultados neste aspeto: por ser muito aberta, a sujidade sai com facilidade. Os arames também não são práticos de limpar. O arnês, embora possa ser lavado, deixa o cão em cima dos bancos do carro, o que implica que os pelos e qualquer sujidade possam lá ficar, a não ser que use uma manta própria para proteger os bancos do carro.

Nestas páginas, destacamos os pontos positivos e negativos de cada sistema, bem como o preço de aquisição. A caixa de metal é a solução que, em geral, protege melhor o patudo. Mas deve ser colocada corretamente na bagageira, encostada aos bancos traseiros.

Caixa de Metal

Caixa de Plástico

Caixa de Tecido

Arnês para Cinto

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