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Ao contrário dos cães, os gatos sabem dosear a comida e raramente comem tudo o que se coloca no comedouro de uma única vez. A menos que o seu médico veterinário recomende o contrário, os gatos devem ter sempre acesso à comida para comerem quando quiserem. Desta forma, comerão entre 12 e 20 pequenas refeições por dia.
O mesmo acontece com a água. Apesar de conseguirem viver com pouca água, os gatos devem conseguir aceder à mesma sempre que queiram.
A ração seca é essencial, sobretudo porque contribui para a higiene oral dos animais. Algumas contêm até pirofosfatos, que podem ajudar a prevenir a formação de placa bacteriana nos dentes. Contudo, pode complementar a ração seca com alguma ração húmida. Como sentem pouca sede, os gatos são mais suscetíveis ao desenvolvimento de cálculos no trato urinário. Para garantir que se mantêm hidratados, dê-lhes alimentação húmida, que contém entre 78 e 82% de água, duas a três vezes por semana. Apesar de não ser essencial, a alimentação húmida é uma opção mais agradável ao palato e pode compensar uma alimentação seca mais pobre.
Além disso, independentemente do alimento que escolher dar ao seu gato, o mais importante é que meça a comida todos os dias para controlar as quantidades que este está a ingerir. Consulte as tabelas nutricionais disponíveis nas embalagens das rações comerciais.
Tanto o chocolate como o café contêm metilxantinas, substâncias que quando são ingeridas pelos animais podem causar vómitos e diarreia, respiração ofegante, sede, hiperatividade, ritmo cardíaco anormal, tremores, convulsões e até morte. Quanto mais escuro o chocolate, mais prejudicial é, uma vez que contém maior quantidade de metilxantinas.
Há alimentos consumidos pelos humanos que são tóxicos para os animais de companhia e que os podem deixar doentes.
Os gatos domésticos descendem de carnívoros estritos. Ao caçar, procuram pequenas presas, como ratos, pássaros e insetos. Além disso, a química e a estrutura do sistema gastrointestinal do gato são adequadas para digerir e absorver nutrientes de proteínas e gorduras de origem animal. Por essa razão, as dietas vegetarianas não suplementadas podem resultar em deficiências de certos aminoácidos essenciais, ácidos gordos e vitaminas.
No caso dos cães, é um pouco diferente. Os cães são omnívoros e, por esse motivo, podem adaptar-se a uma dieta vegetariana equilibrada. Já existem inclusive várias opções comerciais completas e equilibradas. Contudo, antes de optar por este tipo de alimentação para o seu animal, fale com um médico veterinário.
Os cães não devem comer a casca, as peles brancas da laranja ou quaisquer partes da planta. É muito importante remover todos os vestígios de pele, caroços e sementes, porque podem conter componentes prejudiciais. Se ingeridos em quantidades significativas, estes podem causar irritação e até depressão do sistema nervoso central. No entanto, pequenas doses de laranja provavelmente não causarão problemas além de uma pequena dor de estômago.
Ingeridos em pequenas quantidades, o coco e os produtos à base de coco provavelmente não causam problemas graves aos animais de companhia. Contudo, contêm óleos que podem causar dores de estômago ou diarreia. Além disso, a água de coco é rica em potássio e, por isso, não deve ser dada ao seu animal de estimação.
Embora a substância tóxica presente nas uvas e passas seja desconhecida, estas podem causar insuficiência renal aos cães.
A noz-macadâmia pode causar fraqueza, depressão, vómitos, tremores e hipertermia em cães. Os sinais geralmente aparecem 12 horas após a ingestão e podem durar entre 24 e 48 horas.
Como os animais de companhia não possuem quantidades significativas de lactase (a enzima que processa a lactose presente no leite), o leite e outros produtos lácteos podem causar diarreia ou outros problemas digestivos.
Tanto a cebola como o alho e o cebolinho podem causar irritação gastrointestinal aos animais, assim como anemia. Embora os gatos sejam mais suscetíveis, os cães também correm risco se consumirem uma grande quantidade.
A carne e os ovos crus podem conter bactérias como Salmonella e E. Coli, que são prejudiciais tanto para os animais como para os humanos. Os ovos crus, por exemplo, contêm uma enzima chamada avidina, que diminui a absorção de biotina (uma vitamina B), o que pode causar problemas de pele.
Além disso, alimentar os animais com ossos pode ser muito perigoso, uma vez que estes se podem engasgar ou sofrer um ferimento grave caso o osso se estilhace e se aloje no trato digestivo do animal.
O xilitol, usado como adoçante em muitos produtos, como as pastilhas elásticas e a pasta de dentes, pode estimular a libertação de insulina na maioria das espécies, o que pode levar à insuficiência hepática. Isto pode resultar numa diminuição brusca do nível de açúcar (hipoglicemia). Os sinais iniciais de intoxicação nos animais incluem vómitos, letargia e perda de coordenação.